Para serem consideradas perfeitas, elas deveriam cuidar da casa, dos filhos, do marido e estar sempre disponível, amáveis e felizes com a chegada de seus parceiros.
Talvez isso não fosse opção delas próprias, mas muitas delas dependiam financeiramente de seus maridos, os quais as "tiravam" das casas de seus pais com o compromisso de cuidarem das mesmas, as sustentarem e fazerem-nas, supostamente, felizes em casamentos eternos.
Com as mudanças e conquistas das mulheres, essa "libertação" da insatisfação do matrimonio "perfeito" vem tomando diferentes formas quando o assunto é divórcio. Provavelmente isso se explica pelo valor que a mulher está querendo impor e a luta contra uma sociedade ainda machista.
Diferentemente do passado, devido talvez a independência financeira e acesso à educação, as mulheres não aceitam qualquer tipo de tratamento, seja em relação à infidelidade, a excesso de obrigações com cuidados com a casa, filhos e marido, sem que haja uma divisão justa com sua família.
Em pesquisa realizada pelo IBGE, mais de 2/3 dos pedidos de divórcio foram feitos por mulheres no ano de 2014. Isso demonstra que as mulheres estão buscando seus direitos, porém ainda é um processo que sugere um desgaste emocional, pois nem sempre estamos a falar de um divórcio consensual, ainda mais se envolve filhos menores, e neste caso ainda é necessário ação de guarda de filhos menores, pensão alimentícia ou regulamentação de visitas.
AVISO LEGAL: Este artigo fornece apenas informações genéricas e não pretende ser aconselhamento jurídico e não deve ser utilizado como tal. Se você tiver alguma dúvida sobre seus assuntos de direito de família, entre em contato com o nosso escritório.