Você sabia que o divórcio pode ser “contagioso”? Essa foi a conclusão de um estudo científico realizado por pesquisadores das universidades de Harvard, Brown e San Diego, publicado e repercutido no Brasil pela revista Casa e Jardim da Editora Globo. A pesquisa analisou milhares de pessoas ao longo de vários anos e revelou um dado surpreendente: se você tem amigos próximos que passaram pelo divórcio, suas chances de se separar também aumentam significativamente.
O que diz o estudo?
O grupo de cientistas buscou entender até que ponto o comportamento das pessoas ao nosso redor pode influenciar diretamente nossas decisões mais íntimas, como manter ou não um casamento. O resultado: pessoas têm uma probabilidade 75% maior de se divorciar quando um amigo próximo decide se separar. E o efeito é cumulativo — se vários amigos já se divorciaram, esse risco pode chegar a impressionantes 147% em comparação a quem tem amigos casados.
O estudo ainda mostrou que, dentro da família, a influência existe, mas é um pouco menor: ter um irmão divorciado aumenta em 22% as chances de divórcio, e entre colegas de trabalho esse índice sobe para 50%.
Como isso aparece na vida real?
Os pesquisadores explicam que as experiências dos nossos amigos e familiares funcionam como “espelhos” sociais. Quando alguém próximo passa por uma separação, acabamos refletindo sobre nossa própria relação, nos sentimos mais à vontade para conversar sobre dificuldades conjugais e, muitas vezes, enxergamos o divórcio como uma saída mais aceitável.
Em um contexto social de mudanças rápidas, no qual vínculos parecem cada vez mais efêmeros, é natural que esse tipo de influência se torne mais forte. No Brasil, por exemplo, dados do IBGE mostram que, em 2023, foram registrados 440.827 divórcios para um total de 940.799 de casamentos civis — ou seja, quase 46% dos casamentos terminam em divórcio.
Vale a pena refletir antes de decidir
Apesar da influência do círculo social ser um fator real, cada casamento é único. O importante é reconhecer que todos enfrentam momentos difíceis e que, muitas vezes, a saída mais adequada pode ser buscar o diálogo, investir na relação ou mesmo procurar apoio especializado antes de tomar uma decisão definitiva.
O divórcio não deve ser visto como “válvula de escape” imediata diante de qualquer crise. Em muitos casos, uma orientação adequada pode ajudar a reescrever a história do casal, colocando uma vírgula ao invés de um ponto final.
E quando o divórcio é a melhor solução?
Quando a crise conjugal atinge um ponto em que o divórcio realmente é o caminho mais saudável para todos, surgem novas dúvidas: como proceder, que documentos reunir, como se organizar financeiramente e, principalmente, como proteger seus direitos?
Nesses momentos, a escolha de um advogado especialista em Direito de Família faz toda a diferença. Além do conhecimento técnico, o profissional poderá orientar sobre a melhor forma de conduzir o processo, preservar o patrimônio e minimizar desgastes emocionais.
Outra dica essencial é planejar-se financeiramente para o período de transição. Manter uma reserva e organizar documentos evita decisões precipitadas que podem impactar sua vida no futuro.
Conclusão
A influência dos amigos sobre o casamento é real, mas a decisão pelo divórcio deve ser tomada de forma consciente, responsável e bem informada. Sempre procure apoio jurídico especializado para entender seus direitos, evitar problemas e garantir uma transição mais tranquila.
Fonte da pesquisa: Divórcio é contagioso entre amigos, diz estudo de Harvard (Revista Casa e Jardim).
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Este artigo fornece apenas informações genéricas e não pretende ser aconselhamento jurídico e não deve ser utilizado como tal. Se você tiver alguma dúvida sobre seus assuntos jurídicos, entre em contato com o nosso escritório.
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